sábado, 27 de novembro de 2010

Que 2011 realmente seja ímpar!

E o Rio de Janeiro continua lindo!
Amigos e Amigas,
Aposto que vocês devem estar se perguntando: "Não é cedo para enviar mensagens de final ano?"
Eu respondo: NÃO.
Em poucos dias iniciaremos o último mês de 2010 e sei que todos fazem suas reflexões e começam a desenhar as promessas para o próximo ano... àqueles que estudaram filosofia grega sabem que essa é uma herança deles...
O mês de dezembro pra mim sempre foi muito cheio e eu entro em um ritmo alucinado de compromissos profissionais e pessoais. Então, se eu não escrever hoje a minha mensagem, só o ano que vem.

sábado, 16 de outubro de 2010

O trabalho enobrece?

Embora até um grande filósofo-político que admiro profundamente destacou em vários textos seus que o homem não nasceu para o ócio e é importante que ele produza, às vezes, fico tentada a contestá-lo. Essa semana que para alguns já terminou e para mim só termina amanhã, domingo, às 20 horas, foi realmente de querer abandonar tudo e voltar ao antigo sonho hippie de montar uma comunidade em algum cantinho do mundo e viver do que se produz... Bem, mas fico imaginando que nunca mais poderei pintar a minha boca, colocar um salto altíssimo e usar um bom perfume e abandono rapidinho essa ideia e volto à labuta.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O que a Filosofia já me ensinou...

... em uma das maravilhosas aulas do meu mestre do curso de graduação de Filosofia Marcos Eusébio, ele me disse algo que mexeu profundamente comigo. Eu comentava com ele que estava me sentindo meio perdida, doente, com todas as informações; que minhas verdades -- se é que temos verdades -- estavam sendo questionadas e eu já não sabia quem eu era, o que eu era... Ele me fitou com seus lindos olhos e me disse: "Teca, deixe a Filosofia cumprir o seu papel em sua vida"... e depois disso, eu me abri à Filosofia e, realmente, ela transformou a minha vida. Eu diria que temos duas Tecas: aF e dF.  E, assim, descobri o meu verdadeiro modo de ser. Eu sou uma eterna aprendiz de Filosofia e isso me traz tanta satisfação, tanta tranquilidade, tanta coisa boa.

domingo, 5 de setembro de 2010

O que faz você feliz?

Domingo, 5 de setembro, 4h25 - E eu ainda acordada! A semana foi tão cansativa e eu estou tão elétrica que não consegui relaxar mais do que três horas... Ai me levantei e liguei a TV e estava passando a Campanha do Pão de Açúcar que traz Gilberto Gil fazendo essa pergunta: o que faz você feliz?... Já achava o texto brilhante -- como tudo que vem de Gil -- mas comecei a me perguntar: o que me faz feliz?

domingo, 8 de agosto de 2010

A angústia no Ser-para-a-Morte em Ser e Tempo, de Matin Heidegger

Apresento a seguir uma sinopse do trabalho que pretendo desenvolver.

Introdução

O trabalho, que recebeu o título provisório de "A Angústia no Ser-para-a-Morte em Ser e Tempo, de Martin Heidegger", investigará a relação entre o conceito Angústia e Ser-para-a-Morte na filosofia de Martin Heidegger, tendo como obra central Ser e Tempo. A ideia será trabalhar o papel dos citados fenômenos na existência do dasein e na sua constante busca pelo seu modo de ser ao projetar-se no mundo, traçando paralelos com outros fenômenos que o leva ao distanciamento do ser-em-si e, consequentemente, ao não entendimento da finitude de sua existência.


Palavras-chaves: angústia, morte, fenomenologia, ser e tempo.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Democracia?

Caros e Caras,

É com profunda indignação que escrevo esse texto. Antes de iniciar, gostaria de esclarecer o que deveria ser o jornalismo e contar um pouco como optei por essa profissão. Escolhi o jornalismo por admirar dois grandes mestres, Mino Carta e Cláudio Abramo. Homens que nunca tiveram medo de dizer o que pensam, mesmo que fossem contrário aos seus melhores amigos, inclusive de partido. E assim procurei seguir a minha vida profissional e pessoal. Afinal, o jornalismo deveria ser isso: INFORMAR COM CLAREZA E SEM INTERFERÊNCIA, SEJA DO ESTADO OU DE QUALQUER OUTRA INSTITUIÇÃO. Os anos se passaram e eu fui lutando contra tudo aquilo que considerava injusto ou que levaria a uma opressão. Algumas vezes, lutei do lado certo. Outras, me enganei. Mas a vida é assim: de acertos e erros.

domingo, 30 de maio de 2010

A insustentável leveza do ser

Recentemente, eu reli, após 25 anos, a obra "A insustentável leveza do ser", de Milan Kundera. O fascinante de ler é o reler a mesma obra em momentos diferentes da vida. Aos 20 anos, enxerguei apenas o amor; aos quase 45, percebi o ser de todos as personagens e como a vida é breve.
Várias passagens no texto me chamaram a atenção.
E uma deles foi: "mas o que pode valer a vida, se o primeiro ensaio da vida já é a própria vida?(...) Será a vida um eterno rascunho?". 
Pois é, e como fazer dessa vida uma obra finalizada? Ou um texto bem escrito que mesmo quando apresenta momentos críticos são apenas para um belo desfecho?
Mas a vida é realmente um "eterno rascunho". Estamos sempre tentando novas mudanças e fazendo promessas para melhorar algo que julgamos estar errado ou não adequado. O que não percebemos, na verdade, é que passamos a escrever ou a desenhar um novo rascunho e assim por diante.